quarta-feira, 6 de junho de 2007

Mon fils à moi


Este MON FILS A MOI foi um dos poucos filmes que vi em Bruxelas. Na verdade tinha saído de casa para tentar ver o filme sobre a vida de Edith Piaf. Não estava em cartaz no tal cinema e eu me decidi por este que, no final das contas, é melhor que o outro. Nathalie Baye é uma mãe insuportável, controla os mínimos gestos do filho, as notas, os presentes que ele recebe...tudo. O marido dela é um professor universitário banana, mesmo vendo o sofrimento do filho não tem coragem de enfrentar a mulher. A única pessoa da casa que compreende a prisão do garoto é a irmã, mas ela vai viver na cidade universitária para a alegria da mãe. É um desses filmes bastante tensos, provoca uma reação, a gente fica morrendo de pena do garoto e com ódio da megera muito bem interpretada por N. Baye, sem exageros, sem caretas, uma megera elegante.

Eu fui ver com minha irmã que, neste momento mal pode sair de casa porque tem que amamentar. Eu fui antes dela, comprei as entradas, telefone, disse quando o filme começava, ele amamentou até o último segundo (o pequeno é guloso) tomou o metrô, viu o filme (felizmente gostou) e voltou correndo para outra dose. Cruzes! Ce n'est pas facile! É preciso armar todo um esquema, minha irmã, acostumada com muita liberdade está padecendo um pouco. Claro, este é só um lado. Acho que ela está curtindo o papel de mãe. Todo mundo diz que o começo é mesmo difícil. Ela estava madura o suficiente quando tomou a decisão.
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Um Beijo de Colombina - RoseLivros
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2 comentários:

Polly Etienne disse...

Hum...este filme parece ser bom mesmo :) Há tempos não ouço edit piaf, teve uma época da minha vida que eu ouvia muito, eu fui perdendo meus cds com tanta mudança que fiz :(
Todo mundo diz a mesma coisa com relação ao início da maternidade, mas dizem que é prazeroso...a mim soa extra intenso.
bjos

Unknown disse...

Se a escolha do filme não tivesse sido casual, pareceria uma indireta para sua irmã :)