quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Nina Simone



Eunice Kathleen Waymon, é este o nome verdadeiro da última diva, Nina Simone. Ela nasceu no dia 21 de fevereiro de 1933, hoje estaria completando 75 anos. Eu a vi um dia, não em concerto, mas em um restaurante brasileiro em Paris, era aniversário dela, sei disso porque o restaurante colocou uma homenagem. Eu não falei com ela, não pedi autógrafo, não a ouvi cantar, nada disso. Só olhei. E vi.

Escute aqui 'Here Comes the Sun'

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Lendo: Travels With Charley

Estou quase acabando de ler este livro sobre uma viagem que J. Steinbeck empreendeu por 40 estados dos Estados Unidos com seu cachorro, Charley. Algumas passagens são muito engraçadas, assim que terminar falo mais sobre ele.

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Este fim de semana fui para o litoral catarinense, Itapoá, bem perto de Curitiba. Não conhecia, aliás conheço bem pouco este litoral. Ótimo, vou explorar com calma, assim consigo ficar mais quieta por aqui. Fomos a um restaurante português bastante simples, mas aconchegante, vendo as fotos penduradas na parede percebemos que por ali passaram Tonia Carrero, Fernanda e Fernando Montenegro, Chacrinha, A. Botafogo e outros igualmente conhecidos. Eu me pergunto o que essas pessoas tão conhecidas vão fazer num lugar deste? Só pode ser uma coisa, se esconder.
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Harold Bloom - Gênio, Os 100 Autores Mais Criativos da História da Literatura no RoseLivros por Kovacs.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Malásia


Pulau Tioman, Malásia.

Tirei esta foto em 2000, talvez, não me lembro bem. Esta ilha, Tioman, é bastante famosa, desses lugares meio paradisíacos, mas eu, infelizmente, não estava em plena forma quando fui lá e não há paraíso quando não estamos bem. Das crianças de lá eu me lembro com carinho, fotografei muitas delas, era fácil, pediam para ser fotografadas, pulavam na frente da minha máquina. Eram muito gentis. Havia também muitos macacos, alguns acorrentados, odiava ver aquilo, uma natureza tão rica e o animal ali, sem poder desfrutar.

Tenho mais fotos aqui.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Feriado de carnaval


Fui para o sítio lá nas Minas Gerais, a mil kms de Curitiba. Chovia e chovia, de modo que li uns 3 livros, comi, vi televisão, ouvi o coaxar dos sapos, brinquei com o cachorro, vi muitos tucanos. Depois a chuva parou um pouco e nós fomos visitar a Isabel. Levamos conosco dois americanos de nome até fácil desta vez, Mara e Emile que, para facilitar um pouco mais dizia logo que era ‘Emílio’. Falam espanhol, todos os dois, e se comunicaram com facilidade com os ‘campesinos’ que já se acostumaram um pouco com a gringaiada que eu levo. Isabel e Divino, os dois vizinhos do sítio onde vive meu pai e minha mãe, têm entre 60 e 70 anos. Nunca tiveram filhos, não puderam e vivem lá, sós com os cachorros e algumas vacas. Isabel fala muito e Divino não fala quase nada, quando cumprimenta a gente, ele mal toca nossas mãos, daquela forma bem relaxada, sem firmeza. A energia elétrica só chegou na casinha deles há uns dois ou três anos. Toda a família da Isabel vive por ali, o pai dela foi dono de todas as terras da região, o sítio do meu pai, o dela e de muitos outros, quando ele morreu a terra foi dividida entre os filhos, alguns deles venderam um pedaço para sobreviver ou para fazer festa. Sei lá. Dizem, dizem muitas coisas. Um fala do outro e depois minha mãe ou meu pai me contam. São histórias escabrosas, às vezes. As pessoas ‘da cidade’ nem imaginam. Tudo aquilo que Nélson Rodrigues escreveu, tudo aquilo que Woody Allen filmou, acontece também no campo ou nas cidades pequenas em volta, cunhado que deseja a cunhada, cunhada que dorme com cunhado e ainda tem filhos com ele. Humanos. Às vezes eu tenho vontade de escrever sobre as histórias deles, mas me falta alguma coisa. Coragem para sentar e escrever, talvez. Outra coisa que não falta na família da Isabel são loucos, loucos de pedra e loucos mais leves. Um dos sobrinhos dela vive o tempo todo sob medicação é a pessoa mais gentil do mundo, dizem, mas quando dá os 'cinco minutos' tenta estrangular até o pai. A mãe que é só um pouquinho menos louca, usa da doença do filho para conseguir do marido o que quer. Faz mais ou menos assim: ‘Quero ir para a cidade hoje’, se o marido responde ‘Hoje não vai dar’ ela manda o rapaz louco, que é enorme, agredir o pai e ele toma rapidinho o rumo da cidade.

Foi um carnaval na mais santa paz. Acabei falando demais da Isabel e não falei das minhas leituras...fica para outro post.
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Resenha de O Despertar, Kate Chopin, por mim no RoseLivros.
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Foto minha, tirada no sítio, já a publiquei aqui antes.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Escola joga livros no lixo

É incrível, não sei se viram esta notícia por aí...E não são 10 livros, são mais ou menos 400 obras e ali no meio tem Machado de Assis, Guimarães Rosa, etc. Não dá pra entender.
Leia a notícia aqui.