sexta-feira, 30 de março de 2007

viagens


Quem viajou muito pode mentir com impunidade. (provérbio francês)
Não é porque o asno viaja que ele volta um corcel. (Thomas Fuller)
Retirados de Dicionário do viajante Insólito - M. Scliar.
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Um homem sem pátria - Kurt Vonnegut resenha minha no RoseLivros.
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Concepção - conto meu no PDLiteratura.
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domingo, 25 de março de 2007

Imaginário da Floresta


Já está prontinho o livro da nossa querida amiga Vera do Val. Eu já tive o prazer de ler e reler o livro....antes de ele ser este livro todo montado, ilustrado. E Já era bom, imagine agora. É um trabalho lindo e apaixonante que Vera fez com muito cuidado. Parabéns pelo livro, Vera, que ele seja um sucesso.
Resenha dele no RoseLivros por Marcelo d´Ávila.
"Nas primeiras páginas deste livro, a autora, Vera do Val, pergunta a seu leitor: Para onde você vai, curumim do Alto Rio Negro? Entre vários caminhos possíveis, mais que perguntar, este Imaginário da Floresta ( Editora Martins Fontes ) aponta direções a seguir."

sexta-feira, 16 de março de 2007

balanço da semana

nem leitura, nem cinema, nem amigos...

isso é vida?

terça-feira, 13 de março de 2007

Malásia - Kuala Lumpur


Tirei esta foto em Batu Caves, havia um festival e eu dei sorte de ir lá neste dia. As crianças são lindas e estão sempre prontas para uma foto.
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Mais fotos minhas em diletante
Enquanto pedalava uma daquelas bicicletas sem graça de academia, fui lendo uma revista ainda mais sem graça que a bicicleta. Mas sempre ajuda a passar o tempo. Tinha lá uma entrevista com a Preta Gil que eu conheço pouco, muito pouco. Aliás, acho que a única coisa que eu sabia dela até então era o que todo mundo sabe, é filha do Gil. E não sei se por isso ou porque cargas d´água eu criei um preconceito positivo, imaginava que ela fosse interessante...ou pelo menos mais ou menos interessante, sei lá. Sei que nessa entrevista, pelo menos, o que eu vi foi uma pessoa das mais bobinhas e fúteis. Para completar o dia li o perfil da Tati quebra barraco. Achei tudo muito estranho, honestamente.
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sábado, 10 de março de 2007

Thaipusam - Singapore



Thaipusam é uma manifestação religiosa hindu. Eu tinha, em Singapura, um amigo que seguia esta religião. Ele garantia que as pessoas não sangravam e nem ficavam com cicatrizes depois disso que estão vendo aí nas fotos. Muitos perfuram também as costas em vários lugares.
Mais sobre o festival aqui.
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sexta-feira, 9 de março de 2007

Singapura





Essas fotos foram tiradas em Singapura num parque do bairro chamado Jurong, onde morei durante um tempo. Eu saía com minha primeira maquininha digital, comprada em Singapura mesmo. Hoje os pixelzinhos dela são risíveis, mas na época....bem, na época eu fiquei entusiasmada com aquela novidade e não sobrava nada, um click atrás do outro. Uma pena que muitas das fotos da minha 'época asiática' foram perdidas nas bagunças dos computadores. E na minha desorganização, claro.
Às vezes eu me pergunto se vou andar por este parque de novo, se vou passear de novo pela Orchard road, folhear livros em Takashimaya ouvindo música japonesa, vagar por Little India sentindo o perfume de tantos condimentos misturados, arregalar os olhos diante dos inúmeros deuses representados nas paredes do templo, presenciar mais um Thaipusam...e se eu pudesse viver tudo isso de novo, seria a mesma coisa? E Singapura nem é tão interessante assim. O interessante mesmo talvez seja a memória das coisas, neste caso é melhor ficar aqui e relembrar. Será assim?

Mais fotos minhas em diletante

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Veredas que se bifurcam no Roselivros.
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terça-feira, 6 de março de 2007

Comment parler des livres que l'on pas lus ?

Este livro de Pierre Bayard me deixou curiosíssima, Como falar de livros que nós não lemos? É este o título. Eu suponho que seja uma ironia, mas não tenho tanta certeza. É que estou falando de um livro que não li, obviamente. Já me disseram 'só mesmo os franceses!' Os franceses dão muita importância aos livros e à literatura, disso todo mundo sabe....e, como é impossível ler tudo, o autor diz que dá umas dicas para a pessoa se sair daquelas situações embaraçosas em que não leu um livro que é citado num grupo ou por alguém numa conversa. Diz ele que dá para discutir longamente sem ter lido o livro em questão. Ele mesmo é professor de literatura...logo. No Brasil acho que o livro dele não é muito necessário, as pessoas, de um modo geral, não têm problema em confessar que não leram ou que nunca ouviram falar de tal escritor ou livro. Outro dia sugeri a um aluno (não meu, da escola)um livro, um bem fininho para não assustar, e ele respondeu tranquilo: 'Sô muito chegado não." Honestidade é isso. Se os alunos de língua estrangeira soubessem quantos anos de curso não economizariam se tentassem ler um pouco. Só isso já seria uma boa razão.
Enfim, acho que este é um livro que vou ler, mais cedo ou mais tarde, não para tentar fazer de conta que li o que não li, eu não vivo na sociedade francesa, mas por curiosidade. Gostei deste título provocante.
Les Editions de minuit
Collection « Paradoxe »
Paris 2007
ISBN : 978.2.7073.1982.1 198
p.15 €
Mais aqui
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segunda-feira, 5 de março de 2007

Pasolini


"Não sou um indiferente, nem tampouco simpatizo com o que (hipocritamente) é chamado de "posição independente". Se sou independente, sou-o com raiva, dor e humilhação: não aprioristicamente, com a calma dos fortes, mas forçadamente. ... Meu caso não é de indiferentismo nem de independência: é de solidão. E é isso, de resto, o que me garante uma certa (talvez louca e contraditória) objetividade. "


(Pier Paolo PASOLINI. Caos; crônicas políticas. São Paulo: Brasiliense, 1982, p.37)
Pasolini nasceu no dia 05 de março de 1922.

sexta-feira, 2 de março de 2007

The Dancing Girl of Izu and Other Stories
Kawabata

Foi com este livro, publicado em 1925, que Kawabata começou a ser reconhecido. Ele é dividido em duas partes, a primeira claramente autobiográfica e a segunda com contos bem curtos, alguns baseados em lendas japonesas, com alguns elementos fantásticos. O belo conto que dá título ao livro está na primeira parte, é, aliás, o primeiro conto e um dos mais longos do livro. O narrador encontra um grupo de artistas itinerantes e se encanta com uma das meninas, Kaoru, que, por causa da maquiagem, ele imaginava mais velha, ela tem apenas treze anos. Em Diary of my sixteenth year (Diário dos meus dezesseis anos), o autor narra, em detalhes, a decadência física do avô. Nessa época Kawabata já tinha perdido o pai, a mãe, uma irmã e a avó, agora vivia só com o avô que estava morrendo.
Resenha minha no RoseLivros
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