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sábado, 12 de julho de 2008

Filmes franceses

Saí da toca e fui ver um filme na cinemateca. Faz parte da Mostra de cinema francês contemporâneo. Eu vivo perdendo estas coisas, desta vez fiquei mais animada por causa da Violaine, a estagiária francesa que está aqui e por causa de uma aluna que dentro de um mês estará na França como au pair e por isso anda farejando tudo que seja francês, uma imersão. Vi um filme ontem e um hoje. Ontem foi Le petit Lieutenant e hoje foi À tout de suite com Isild le Besco (na foto). Filmes pouco conhecidos, mas muito bons. Quem disse que precisa ser conhecido para ser bom, não é?
Entrada franca e filmes interessantes. Não posso reclamar.

domingo, 26 de agosto de 2007

Um ano de Curitiba...

Faz um ano. Já. Vim para Curitiba em julho do ano passado. Uma das coisas que mais ouvi, mesmo dos curitibanos, é que o curitibano é antipático, tem cara de poucas amigos...Não tive problemas, até agora, com esse 'espírito' do povo daqui. É verdade que, atualmente, vive em Curitiba gente de todo o Brasil e muitos estrangeiros também. Além disso, depois de tantos anos de Europa, sou escolada em temperamentos nem sempre muito amigáveis, alterações de humor, respostas diretas demais. Entra num ouvido e sai no outro.

Na verdade, uma das coisas que mais me chocou aqui na cidade foi o trânsito, ou melhor, não o trânsito em si que é até bem organizado com as vias rápidas, o que me choca é o comportamento dos motoristas. Não sei o porquê, mas eu esperava melhor, se o pedestre não tomar cuidado o motorista passa por cima e ainda o manda para a pqp. É horrível, como na maioria das cidades do Brasil. E buzinam, e buzinam, são muito estressados no trânsito. É um desses paradoxos, tirar carteira no Brasil é uma chateação, além de custar um bom dinheiro (não sei se é assim em todo estado, em Minas e no Paraná é um saco!) e depois os motoristas saem dirigindo nesta selvageria. Nos Estados Unidos (lá depende do estado) normalmente é muito fácil, fui lá no lugar onde se tira carteira uma vez, numa tarde fiz todos os exames e saí com minha carteira na mão. Apesar de ter muito mais carros nas ruas, o trânsito é organizado, ninguém ousa passar em alta velocidade na frente de uma escola ou ultrapassar um ônibus escolar... Enfim, defender o que seja dos Estados Unidos é se expor a apedrejamento público, mas o caso é que algumas coisas funcionam. Eu não acho certo essa exigência brasileira de x número de aulas de auto escola para depois jogar no trânsito motoristas que não respeitam pedestres e nem outros motoristas. Algo está errado.
Meu blá blá blá ficou meio confuso....
A conclusão é, até agora tudo vai bem com minha vida em Curitiba. Não existe cidade perfeita, assim como não existe ninguém perfeito.
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Junichiro Tanizaki no RoseLivros - Deux amours cruelles