domingo, 11 de fevereiro de 2007

Sylvia Plath


Sylvia Plath

Numa manhã do dia 11 de fevereiro de 1963, Sylvia Plath bloqueou todas as entradas dos quartos dos dois filhos, tomou uma boa dose de calmantes, ligou o gás e, às nove horas, foi encontrada morta.

S. Plath era casada com o poeta inglês Ted Hughes, estavam separados na época do suicídio e ele já vivia com sua amante Assia Wevill que, por uma triste coincidência, suicidou-se em 1969. Há muitas controvérsias e acusações em torno disso. Disso, o suicídio, e também da forma como Ted se ocupou da obra de S. Plath após sua morte. Ela mantinha um diário desde os onze anos de idade, Ted Hughes destruiu os diários escritos exatamente antes da morte da escritora justificando que devia preservar seus filhos. Usou também do seu direito de herdeiro para modificar a ordem dos poemas em Ariel e excluir alguns dos trabalhos que S. Plath tinha preparado para este livro. Pelo menos é o que dizem alguns críticos.

O primeiro livro que li desta autora foi a novela The Bell Jar que ela publicou sob o pseudônimo de Victoria Lucas, depois de sua morte foi publicado sob seu nome verdadeiro. A mãe de Sylvia tentou, sem sucesso, impedir que o livro, que é semi-autobiográfico, fosse publicado nos Estados Unidos.
Tenho vários de seus livros que comprei em sebos em Seattle, por uns poucos dólares. Daquela vez que a minha mala veio se arrebentando. Sempre relaciono, acho que já escrevi isso aqui antes, Sylvia a Ana Cristina César e, se não estou demente, Ana C. traduziu para o português alguns dos poemas de Sylvia.
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[obs: A maioria das informações sobre a vida de Plath eu retirei desta biografia (Circe Bolsillo) que recebi de presente de uma amiga querida. Em espanhol porque ela trouxe de uma viagem a Buenos Aires. É bom ser lembrada em Buenos Aires. Gracias a Dani, again and again.]

Trabalhos de Sylvia Plath
Poesia:
The Colossus (1960)
Cut (1962)
Ariel (1965)
Crossing the Water (1971)
Winter Trees (1972)
The Collected Poems (1981)
Daddy
Poppies in July
Morning Song
Lady Lazarus
Mirror
Mushrooms
Ennui

Prosa:
The Bell Jar (1963)
Letters Home (1975)
Johnny Panic and the Bible of Dreams (1977)
The Journals of Sylvia Plath (1982)
The Magic Mirror (1989)

The Unabridged Journals of Sylvia Plath, edited by Karen V. Kukil (2000)

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how quiet, how snowed-in,

I am learning peacefulness, lying by myself quietly

As the light lies on these white walls, this bed, these hands,

I am nobody . . .

Wikipedia (em português)

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E Portugal disse 'SIM'

Referendo à despenalização do aborto

PS: portugueses manifestaram “maturidade democrática” ao dizer “sim”

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3 comentários:

Anônimo disse...

Ainda não li nada de Sylvia Plath, e cada vez mais minha curiosidade sobre seus escritos aumenta...
E que marido esse Ted, hein?

Alexandre Kovacs disse...

Se tiver tempo e interesse leia a minha postagem sobre Sylvia Plath & Ana Cristina Cesar é muito semelhante, na idéia, ao seu texto que acabei descobrindo depois da minha publicação ao efetuar uma busca no BLOGGER sobre este tema. Gostei muito de sua página, já está incluída nos meus Favoritos.

tete bezerra disse...

conheço bem a poesia de ana c. e sei da forte influência que sylvia plath exerceu sobre ela,sim ana traduziu sylvia.muita coincidência a forma como as 2 morreram.