Não consigo me lembrar se fizemos esta viagem em 2003 ou 2004. Quase certeza que foi em 2003. Tenho algumas anotações, mas, cúmulo da burrice, não anotei o ano. Numa sexta-feira, 06 de junho chegamos a Milão, nem fomos à cidade. Eu já a conhecia de uma viagem que fiz com minha irmã em 95, foi, na verdade, uma parada do trem que aproveitamos. Passamos ali um dia, tempo de ver a catedral e um museu ou outro. Foi a minha primeira cidade da Itália, mas a que valeu mesmo, neste ano, foi Florença.
Então, desta vez, Milão era mais que nunca, uma passagem, alugamos um carro e seguimos até Parma onde jantamos e dormimos depois do presunto de Parma, queijo parmesão e etc. À noite andamos um pouco pela cidade e me lembro das sandálias (chinelas) caras nas vitrines, 147 euros, mais de 400 reais. Uh ! Além das sandálias caras havia também monumentos bonitos. Parma é a província onde nasceu Giuseppe Verdi, mais especificamente em Roncole di Busseto. A Itália tem lugares com nomes tão bonitos quanto esse Busseto ou ainda Grosseto…
No dia seguinte pela manhã fomos para Siena que eu achei linda. Para visitar a catedral tive que me cobrir com uma túnica que contradizia tudo o que já se ouviu sobre a elegância dos italianos, feita de um papel-tecido, a túnica sapecava muito e abreviou a visita à bonita igreja toda feita em mármore – detalhes em branco e preto.
E fazia calor. E o sorvete italiano é muito bom.
No final da tarde seguimos para Piombino. Ouvi no rádio que o papa Giovanni Paolo II estava na Croácia. Ele nunca está na Itália quando eu venho. Perché?
Sem rumo pré-definido, em Piombino tomamos um barco (la nave) para a Isola d´Elba – a ilha do exílio de Napoleão. A ilha é linda. Não tínhamos reservado nada e aceitamos o primeiro quarto que achamos livre por medo de ter que dormir no carro. O hotel era simples, mas bonito e aconchegante. Vista para o mar? Só da janelinha do banheiro, mas o bar ficava aberto até a hora que a gente agüentasse (era preciso guerrear com os pernilongos but...)e dava para o mar. Ali fotografei este pôr-do-sol com um barquinho à direita e perdi um pássaro à esquerda enquanto tentava achar o foco. O quadro ficou incompleto, ainda assim gostei da foto.
À noite, no bar, tomei um expresso e tive uma noite longa e branca: gemidos da vizinha alemã, berros do gato, carro chegando, pernilongos…. Mas, por incrível que pareça, apesar da noite mal dormida tive energia suficiente para visitar a ilha de Napô. E subimos e descemos e subimos e descemos e arrebentei a minha sandália brasileira. Felizmente tinha um par de tênis no carro e P.,muito gentilmente, foi buscá-los para mim enquanto eu esperava numa das escadas ao lado de um bar que tocava sem parar músicas de Jorge Ben. Mais tarde, no rádio, escutei também ´Os Tribalistas` e ….Roberto Carlos cantando uma música feia que eu nunca tinha ouvido antes. Alugamos também um barco para dar uma volta pela ilha. Muitas mulheres com as peitanças de fora. Esse foi o dia 08.
No dia 09 tomamos o Ferry e deixamos a ilha. Fomos para Pisa e vi as torres pela primeira vez. Depois seguimos para Milão passando por Spezia e em frente ao ospedale civile tomamos, no café Bebo´s, o pior expresso da Itália.
Chegamos, enfim a Milão e, de novo, não fomos à cidade, procuramos um hotel perto do aeroporto porque tínhamos que voltar muito cedo. Ciao Itália!
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"Un mito cuenta que el archipiélago Toscano surgió cuando la Venus Tirrénica emergió de las aguas del Mar Tirreno y rompió una diadema de perlas que llevaba en su cabeza. De la caída de esas perlas surgieron en el mar las siete islas que componen el archipiélago: Elba, Giglio, Capraia, Giannutri, Gorgona, Montecristo y Pianosa."
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Um comentário:
A Ilha é linda. Passamos as férias lá em 94. Só uma correçãozinha: Emilia Romagna. Parma fica na parte emiliana da região. A parte romagnola é o mar. Mais emiliana que Parma, só Piacenza.
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