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Um campo de girassóis no caminho de Budapeste
O campo de girassóis me comove e num instante já é passado, a imagem na minha cabeça persiste. Girassóis nunca se apagam. Antes das cinco da manhã entrei neste trem que nos leva de Viena a Budapeste. Ao meu lado um cara redondinho, todo de preto, dorme e ronca. Desce em Györ, uma garotinha e a mãe ocupam seu lugar, paro de escrever, presto atenção na língua enquanto o Danúbio se transforma em Duna. E tudo é outra coisa.
6 comentários:
Não conheço Budapeste (como você é viajada, menina) mas já vi campos de girassol na Espanha. É o tipo de imagem inesquecível.
He, he, he, desta vez minha dislexia e má digitação haviam passado da conta, e como este blog permite que se delete o comentário... foi o que fiz. Espero que desta vez não haja qualquer vexame grave.
Temi que você fosse transcrever em magiar a conversa entra a garotinha e a mãe dela.
Não sei definir o quê. Apenas sinto que há poesia na simples descrição que você faz de uma viagem.
Girassóis e noites de chuva. Adoro essas imagens, simples e belas.
Que coisa feia provocar inveja assim. E eu aqui tentando fabricar lirismo e vc ai arrotando lirismo.
Obrigado, seu texto me fez lembrar de antigas viagens na Europa e também lembranças de meu pai que era húngaro.
Você deve saber que Kovacs, na Hungria, é um nome tão banal quanto Silva no Brasil.
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