
pior que ontem ainda...
Tempo tenebrosamente frio em Curitiba, temo que minhas amigas que estão aqui nunca mais voltem. Até o cachorro está gripado. Verdade.
ados pela prática de amarrá-los com uma faixa desde criança.
Continuo comendo poeira aqui no trabalho. Poeira mesmo, literalmente, das reformas. Derrubam uma parede aqui, constroem outra ali, sempre assobiando ou cantando uma canção.
Esses dias saí para passear com o cachorro e parei no sebo. Ele, o cachorro, fica revoltado quando faço isso, quando interrompo o passeio dele para cuidar de meus interesses pessoais. Mas parei assim mesmo, por poucos minutos e dei de cara com este livro aí. O nome japonês chamou minha atenção, assim como a capa que é bastante bonita como a da maioria dos livros japoneses. Nunca tinha ouvido falar dessa autora. Refleti por uns segundos, o cachorro ansioso...pedi ao cara do sebo que guardasse o livro por um tempinho. Vim à escola, pensei, dei uma olhadinha na internet e, menos de 30 minutos depois, fui lá e peguei o livro por 10 reais em excelente estado. Custava 12, sem pedir ganhei 2 reais de desconto. Como estava lendo outras coisas entreguei o livro para meu sobrinho para ele ler e me dar a opinião. Leu numa noite, o livro é bem pequeno, desses que os editores vão esticando pra lá e pra cá pra dar pelo menos umas 100 páginas. Meu sobrinho disse: "Sei não, tia, acho que você não vai gostar". Ontem à noite li umas páginas, mais por cansaço, para não pegar nada sério agora. De fato não gostei. O livro é um best seller, foi escrito por uma menina de pouco mais de 20 anos que, aos 11 ou 12 já tinha abandonado a escola, disposta a se tornar escritora. O pai é ligado à literatura, crítico, professor....A autora ia escrevendo e enviando ao pai por e-mail, ele ia ajudando a lapidar. Bom, eu não estou achando lá muito lapidado, pode ser que muito tenha se perdido com a tradução ou eu não estou sabendo reconhecer o gênio. Estou achando até meio chato, mas o livro é tão pequeno que não custa saber do final, fosse grande eu o abandonaria.
A partir de julho, os boletins Leia Livro já estão aparecendo diariamente na programação da Rádio USP, a emissora da Universidade de São Paulo, que transmite em rede para a capital e mais duas das principais cidades do estado: Ribeirão Preto e São Carlos.



Aproveitei duas noites de 'meia-insônia' e li estes contos de Luiz Vilela, comprei o livro outro dia no sebo. Na verdade o livro só tem 111 páginas, tem ilustrações e a fonte deve ser 12, ou seja, no todo, não deve dar 70 páginas 'reais'.
A linda gata se chama Lily e, nas primeiras linhas, nós, leitores, já estamos tão apaixonados por ela, quanto Shozo, seu dono. Lily é usada por todos os personagens desta história, ela é o pivô, o bode expiatório e também serve como refém quando das confusões de um triângulo amoroso. Shozo é um tipo meio acovardado e comodista que, apesar desta sua personalidade, faz muito sucesso entre as mulheres. Quando sua mãe, seu tio e uma prima preguiçosa, maquiavélica e endinheirada envenenam suas relações com sua mulher, ele aceita o plano, termina o casamento e casa-se com a dita prima, Fukuko. Antes de viver com ele, Fukuko fingia aceitar bem Lily, sabia que precisava passar pela gata para conquistar Shozo.