
Quem viajou muito pode mentir com impunidade. (provérbio francês)
Não é porque o asno viaja que ele volta um corcel. (Thomas Fuller)
Retirados de Dicionário do viajante Insólito - M. Scliar.
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Concepção - conto meu no PDLiteratura.
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Este livro de Pierre Bayard me deixou curiosíssima, Como falar de livros que nós não lemos? É este o título. Eu suponho que seja uma ironia, mas não tenho tanta certeza. É que estou falando de um livro que não li, obviamente. Já me disseram 'só mesmo os franceses!' Os franceses dão muita importância aos livros e à literatura, disso todo mundo sabe....e, como é impossível ler tudo, o autor diz que dá umas dicas para a pessoa se sair daquelas situações embaraçosas em que não leu um livro que é citado num grupo ou por alguém numa conversa. Diz ele que dá para discutir longamente sem ter lido o livro em questão. Ele mesmo é professor de literatura...logo. No Brasil acho que o livro dele não é muito necessário, as pessoas, de um modo geral, não têm problema em confessar que não leram ou que nunca ouviram falar de tal escritor ou livro. Outro dia sugeri a um aluno (não meu, da escola)um livro, um bem fininho para não assustar, e ele respondeu tranquilo: 'Sô muito chegado não." Honestidade é isso. Se os alunos de língua estrangeira soubessem quantos anos de curso não economizariam se tentassem ler um pouco. Só isso já seria uma boa razão. 
The Dancing Girl of Izu and Other Stories