quinta-feira, 17 de maio de 2007

Leituras e releituras

O Manoel Carlos do Agreste sugeriu meu nome para participar de uma corrente. Correntes normalmente são chatas, essa é muito legal "se trata apenas de dizer que livro está na cabeceira, tecendo alguns comentários sobre o mesmo." (Copiei a explicação do blog dele). Falar de leituras é sempre bom, ele sabe que eu gosto, por isso deve ter me indicado. O livro que estava na cabeceira é este Le Coupeur de roseaux que eu tinha acabado de comprar e o li à noite mesmo, balançando o meu sobrinho até às 3 da manhã. O livro é bem pequeno, pouco mais de 100 páginas. De todos os livros que li de Tanizaki, uns seis ou sete, deste foi o que menos gostei. Isso não quer dizer que o livro seja ruim, os outros (Voragem, Le pied de Fumiko, journal d'un vieux fou, Naomi, As irmãs Makioka...) é que são muito bons. Nesse último que eu li, tem um cara que sai para apreciar a lua cheia numa determinada data que era muito propícia, ali, observando, ele encontra outro homem e este lhe conta a história de uma mulher linda que era amada por todos, quando fica viúva, sua própria irmã casa-se com uma homem só para permitir que ele fique perto de sua irmã que, tão bonita, não merecia viver na solidão a que a sua condição de viuva a obrigava. Tanizaki é um dos meus autores preferidos, muitos de seus livros jáo foram traduzidos para o português.
Indico:
Se eles vão fazer a tarefa deles, não sei.
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Hoje estou em Huy, nos confins da Bélgica. Na verdade nem é Huy, mas um vilarejo bem perto (tudo é perto na Bélgica), o nome do lugar é Marchin. Vim visitar minha família belga e durmo por aqui. Todo mundo jáo foi dormir e eu estou aproveitando do computador. Há aqui um novo cachorro, chama-se Oscar. É muito simpático. Hoje é feriado na Bélgica, mal me dei conta.
A família aqui está com um garoto brasileiro de intercâmbio, hoje é o último dia dele na casa, vai passar ainda seis meses em outro, tivemo um jantar 'especial' de despedida.
Amanhã de manhã tomo o trem para Liège para outra visita.
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8 comentários:

Anônimo disse...

Adoro seu diário de viagem, li tudinho. E os africanos falando dos franceses, hein? hihihi
Vou fazer que pediu, talvez demore um pouquinho, mas é legal.
Adiantando, ando lendo Lacan hihihi na cabeceira lacan? até sonhei com ele :)
ma svoucolocar outro que está junto tb.
Bjs, curta a famíla e a Bélgica que deve ser uma delícia. Laura

Anônimo disse...

Ei leiloca :) li todos os seus posts aí sobre sua viagem, adoro seu blog!! será uma honra participar da corrente, obrigada por me citar. O blogger tem estado ruim de acesso...há dias não consigo fazer meu login :( talvez eu deveria tentar acessar num cyber café...curta bastante aí!!! bjos

Anônimo disse...

desculpa leila...este comentário aí de cima é meu. Polly

valter ferraz disse...

Leila, vim conhecer teu cantinho aqui. Fui indicado pelo Manoel Carlos para postar sobre o que estou lendo. Já cumpri minha parte da convocação.
Estudei num seminário na adolescencia e os padres lá eram todos da Bélgica. Cidade de Premontrè. Tinha muito contato com as coisas da Bélgica e tb da Holanda. Hoje já não fazem mais parte da minha vida.
Um grande abraço para você

Allan Robert P. J. disse...

"tudo é perto na Bélgica". Já disse esta frase me referindo a Itália. Bom passeio.

Unknown disse...

Grato por aceitar a tarefa. Grato também pelos seus comentários sobre leituras, é sempre muito bom quando você trata de livros ou de literatura

Marconi Leal disse...

Obrigado pelo convite, Leila. Tão-logo arrume um tempinho, porei mãos à obra. Beijos.

Marconi Leal disse...

Aliás, adianto que estou relendo o Tristram Shandy, de Sterne. Um livro esquecido hoje em dia, mas que vale mais do que metade de toda a literatura produzida atualmente. Beijos.