Este fim de semana fui para Florianópolis e choveu. Choveu e fez frio. Eu não me importo muito, até gosto de ficar olhando para o mar com o tempo que todo mundo chama de ‘ruim’, gosto do lugar vazio, sem barulho, sem música chata. É muito bom. O problema é que estávamos acompanhando dois italianos que visitavam o Brasil pela primeira vez, mas eu expliquei bem: Ainda é inverno! Quisessem sol que fossem para o nordeste.
Enfim, foi bom para mim e não foi tão bom para eles. Felizmente italiano é animado (claro que não serve para todo mundo, nunca serve) e sempre se diverte nem que seja fazendo piada com a própria situação. Se eu estivesse com minha amiga alemã ia ser um deus nos acuda, ia ter que ouvir até minha orelha ficar quente.
Ontem de manhã, logo depois do café, eu saía da pousada distraída (por demais distraída) lendo um panfleto que tinha encontrado em cima do balcão, não olhei para a frente e meti a cara na porta de vidro, fiquei tonta e sem entender por uns segundos, aquela sensação estranha, onde, quando, como, que isso, quem foi? Um senhor chileno, dono da pousada, veio correndo, me abraçou, passava a mão na minha cabeça e dizia: ‘Desculllpa, descullpa’ e eu morrendo de vergonha. Desculpa pelo quê, pela minha burrice, por ter colocado uma porta bem na entrada da pousada? Eu só dizia: ‘Não foi nada’ enquanto meu lábio sangrava, é verdade, foi uma esbarrão e tanto. Às vezes eu ganho do Mister Bean! Mas nem tive dor de cabeça depois, já estava esperando por uma, só mesmo o inevitável dolorido na testa e os lábios mais sexy por um dia ou dois. Mas foi um incidente pequeno, não deu para estragar o fim de semana.
2 comentários:
Hehehehe. Gostei muito do seu texto. Adorei o blog.
Gargalhadas... Outro dia eu bem fiz isso, fui olhar para o lado e dei de cara com um daqueles anuncios brilhosos, num suporte preto, no meio da calcada, sabe? Hehehe
Postar um comentário