Ontem à noite peguei, no meio da minha bagunça atual, um livro que comprei no sebo por uns dolarzinhos de nada, em Atlanta. O título é The Collected Prose, Elizabeth Bishop. Comprei o livro mais por curiosidade, sempre ouvi falar da Bishop poeta (ou poetisa, como queiram), os contos eram novos para mim. Além disso, essa autora Americana chama a minha atenção por ter vivido no Brasil por quinze anos ou mais. O conto que li ontem fala, justamente, de uma época em que ela viveu em Ouro Preto, o título do conto é, To the botequim and back.
Ela vai descrevendo tudo o que encontra pelo caminho na sua ida ao botequim para comprar leite. É muito interessante e é sempre bom – eu acho – observar o olhar do ‘outro’ sobre o Brasil.
Um exemplo desse olhar atento de Bishop:
“Aqui há um excesso de cascatas; os rios amontoados/ correm depressa demais em direção ao mar,/ e são tantas nuvens a pressionar os cumes das montanhas/ que elas trasbordam encosta abaixo, em câmara lenta,/ virando cachoeiras.”
Mas qual foi a origem dessa relação tão duradoura com o Brasil?
Bishop estava de passagem pelo Rio onde conheceu Lota de Macedo Soares a arquiteta idealizadora do aterro do flamengo, por quem se apaixonou e foi correspondida. Isso a introdução deste livro não explica claramente, nao sei porquê. Há, entretanto, um livro sobre as duas escrito por Carmen L. Oliveira, Flores raras e banalíssimas, da editora Rocco e que já foi traduzido para o inglês. Acho até – já li sobre isso em algum lugar – que pretendem fazer um filme baseado nessa biografia com Emma Thompson no papel de Bishop. Só espero que seja melhor que o filme baseado na vida de Sylvia Plath…
Ela vai descrevendo tudo o que encontra pelo caminho na sua ida ao botequim para comprar leite. É muito interessante e é sempre bom – eu acho – observar o olhar do ‘outro’ sobre o Brasil.
Um exemplo desse olhar atento de Bishop:
“Aqui há um excesso de cascatas; os rios amontoados/ correm depressa demais em direção ao mar,/ e são tantas nuvens a pressionar os cumes das montanhas/ que elas trasbordam encosta abaixo, em câmara lenta,/ virando cachoeiras.”
Mas qual foi a origem dessa relação tão duradoura com o Brasil?
Bishop estava de passagem pelo Rio onde conheceu Lota de Macedo Soares a arquiteta idealizadora do aterro do flamengo, por quem se apaixonou e foi correspondida. Isso a introdução deste livro não explica claramente, nao sei porquê. Há, entretanto, um livro sobre as duas escrito por Carmen L. Oliveira, Flores raras e banalíssimas, da editora Rocco e que já foi traduzido para o inglês. Acho até – já li sobre isso em algum lugar – que pretendem fazer um filme baseado nessa biografia com Emma Thompson no papel de Bishop. Só espero que seja melhor que o filme baseado na vida de Sylvia Plath…
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