O documentário conta a história do professor de Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Afonso Lana. Nos anos 60, Lana era estudante de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Aos 22 anos, era membro do Diretório Acadêmico, e organizou uma passeata contra a privatização da universidade. A partir daí, passou a ser perseguido dentro da própria instituição. Em 1968, resolveu ingressar no grupo de guerrilha Comando da Libertação Nacional, o Colina. Um ano depois, foi preso pelo regime militar em Juiz de Fora, onde foi torturado. Apenas foi libertado porque os sequestradores do embaixador suíço pediram o seu resgate e de outros militantes em troca.
Depois disso, Lana partiu para o exílio no Chile, onde estudou Artes Plásticas. Perseguido novamente, desta vez pelo governo de Augusto Pinochet, o professor foi buscar proteção na Alemanha, onde completou seus estudos. O regresso ao Brasil só se deu após a anistia, em 1978, quando assumiu o cargo na UFU. Ao lado do protagonista, a equipe de A luz que surgiu por trás da colina volta aos lugares por onde o professor Lana esteve durante os anos de chumbo para recontar uma história que não deve ser esquecida.
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