Death
(William Butler Yeats)
Nor dread nor hope attend
A dying animal;
A man awaits his end
Dreading and hoping all;
Many times he died,
Many times rose again.
A great man in his pride
Confronting murderous men
Casts derision upon
Supersession of breath;
He knows death to the bone -
Man has created death.
Morte
(Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos)
Medo não tem, nem esperança,
Um animal a agonizar:
Aguarda um homem o seu fim,
Tudo a temer, tudo a esperar;
Já muitas vezes morreu ele,
As muitas vezes retornando.
Em seu orgulho, um grande homem,
Homens que matam enfrentando,
Sobre a substituição da vida
Atira um menosprezo forte;
Sabe ele a morte até os ossos
- Foi o homem quem criou a morte.
...
Fonte: Mundo de K.
2 comentários:
Infelizmente a poesia perdeu muito espaço. Não forma poucos os que nos obrigaram a ler obras com ritmo, métrica e rimas, mas carentes da essência da verdadeira poesia, que é a capacidade de fazer-nos refletir e relembrar por dias, anos.
Leila, obrigado pela citação. Importante não esquecer que foi o homem que criou a morte!
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