Porque de Bélgica não há mais nada aqui, há muito tempo...
Desencanto Manuel BandeiraEu faço versos como quem chorade desalento... de desencanto...Fecha o meu livro, se por agoraNão tens motivo nenhum de pranto.Meu verso é sangue. Volúpia ardente...Tristeza esparsa... remorso vão...Dói-me nas veias. Amargo e quente,cai, gota a gota, do coração.E nestes versos de angústia roucaassim dos lábios a vida corre,deixando um acre sabor na boca.- Eu faço versos como quem morre.Teresópolis, 1912Para ouvir, clicar aqui
Passei a tarde à toa, à toa!Pena que andorinhas só apareçam no final da primavera.
Vc precisava ver Letícia, minha neta de 4 anos, sentada no colo da estátua de manuel Bandeira, à beira do Capibaribe, recitando este poema pra ele. ;))Um beijo daqui.
Pobre de quem passou a vida àtoa, àtoa.
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4 comentários:
Desencanto
Manuel Bandeira
Eu faço versos como quem chora
de desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
assim dos lábios a vida corre,
deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Teresópolis, 1912
Para ouvir, clicar aqui
Passei a tarde à toa, à toa!
Pena que andorinhas só apareçam no final da primavera.
Vc precisava ver Letícia, minha neta de 4 anos, sentada no colo da estátua de manuel Bandeira, à beira do Capibaribe, recitando este poema pra ele. ;))
Um beijo daqui.
Pobre de quem passou a vida àtoa, àtoa.
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