domingo, 23 de setembro de 2007

Banana Yoshimoto

Banana Yoshimoto nasceu em Tokyo no dia 24 de julho de 1964. Seu nome verdadeiro é Yoshimoto Maiko e escolheu este pseudônimo porque gostou da sonoridade. Seu pai, Yoshimoto Takaaki, é crítico literário, logo, Banana esteve, desde muito cedo, ligada ao mundo da literatura. Ela estudou artes e literatura na universida Nihon e ganhou seu primeiro prêmio literário em 1986 com sua novela "Moonlight Shadow". Em 1987, Banana escreveu a novela que a tornou mundialmente famosa, "Kitchen" que foi ganhadora do Kaien Magazine New Writer, um prêmio concedido a novos escritores.
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Dur, Dur. Resenha minha no RoseLivros.
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E também na RoseLivros:
Nobel 2006 - Pamuk destrincha a arte de escrever.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Se um viajante numa noite de inverno

Acabei de ler este livro durante minha viagem para Minas. Esta leitura foi m u i t o recomendada, não peguei o livro por acaso. Na verdade fui à FNAC com um vale-presente (é esse o nome?) oferecido por nosso hóspede americano. Ele queria me oferecer, além dos livros, 'as horas de escolha'. É claro que é bom receber o livro em si de presente, mas essa idéia do vale presente não me desagradou.
Eu estava procurando outro livro de ìtalo Calvino, As Cidades Invisíveis, igualmente recomendando. Por incrível que pareça não o encontrei no meio daquele mundo de livros da FNAC. A atendente olhou lá no sistema e disse que tinha UM na livraria, mas não estava no lugar, podia estar em qualquer canto da loja. E aí eu encontrei Se um viajante....e fui embora com ele. Ele e alguns outros.
Eu até queria falar um pouco do livro, enquanto ainda está fresco na minha cabeça, mas estou morrendo de cansaço. Vou tentar outro dia.
Passou por aqui esta semana uma canadense muito simpática e muito animada. Animada para beber e para conversar. Saímos numa plena terça-feira, depois de uma viagem, mais de um dia de trabalho, ela ainda encontrou ânimo para contar histórias da vida dela e da família....e que família, 7 irmãos e 6 irmãs. Não é o primeiro canadense que eu conheço com uma família tão numerosa.
Dentre as muitas coisas que ela contou, eu me lembro, acho que isso me chocou um pouco, da história de um irmão que se suicidou por volta dos 30 anos, ela tinha 14 na época, mas essa diferença não impedia que o irmão se abrisse com ela. Disse que ele era muito infeliz, não conseguia se adaptar ao mundo, só se sentia bem em contato com a natureza. Ela disse que ele era tão infeliz que ela, apesar da angústia e de ter sofrido com a morte dele, não podia deixar de achar que ele tinha feito a coisa certa. E disse que aprendeu com o irmão esta lição, ou você é feliz ou toma uma atitude. Talvez ela já tivesse tomado vinho demais quando emitiu essa opinião...não sei. Talvez existam vários graus de inadaptação a este mundo, eu me sinto frequentemente uma 'inadaptada' e acho essa conversa de 'felicidade' um papo furado. Alegria sim, mas felicidade eu não entendo bem o que seja. Como eu posso ser feliz num mundo destes? Só sendo completamente egoísta. Sei que é uma lógica muito pessoal, mas...Será que devo fazer um haraquiri? Ou tomar um daiquiri? Já divaguei demais...é o cansaço.
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domingo, 16 de setembro de 2007

Bernardo Carvalho na Rascunho

Parte de uma ótima entrevista com Bernardo Carvalho na Rascunho:

"Se eu tivesse de responder em uma frase à pergunta "qual a importância da literatura no Brasil", eu diria: "nenhuma". É um país de analfabetos. Durante algum tempo, trabalhei na periferia de São Paulo com o grupo de teatro
Vertigem. Ali, fiz alguns ateliês e oficinas de criação literária com jovens. Foi a pior experiência da minha vida. Eu me dei conta, não só que as pessoas são analfabetas, mas que o texto não faz parte da cultura brasileira; faz parte apenas de uma cultura de classe média irrisória no país. Mas o texto - e não precisa ser necessariamente literatura - não faz parte do cotidiano das pessoas. Além disso, o Brasil tem uma elite muito grosseira, muito iletrada. Em comparação com a elite de outros países, a brasileira é especialmente ignorante, e cultiva e reproduz a ignorância para os seus filhos. Isso é muito chocante e revoltante."
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"Recentemente, passei dois meses na Itália, na casa de uma baronesa que recebe escritores do mundo inteiro para ficar lá escrevendo. E essa baronesa está meio falida e recorre a países que dão dinheiro para esse tipo de iniciativa: Estados Unidos e Inglaterra. Então, a maioria dos escritores é composta por ingleses e americanos. Passei dois meses convivendo com alguns escritores anglo-saxões e me dei conta de que a importância do mercado é um negócio chocante. Esses escritores só funcionam em função do mercado porque se você for um escritor nos Estados Unidos e na Inglaterra e não funcionar no mercado, você não existe. Não tem vez para você. Para mim, fazer literatura com essa preocupação é algo muito sem graça."

Se quiser ler o resto clique aqui.

Como seria o Brasil socialista

"Que livrinho delicioso! Nestor de Holanda Cavalcante Neto nasceu em 1921, em Vitória de Santo Antão (Pernambuco) e faleceu no Rio de Janeiro em 1970. Descendia do farmacêutico Nestor de Holanda Cavalcanti Filho e da médica Maria de Lourdes Galharda. de Holanda Cavalcanti. Sua vocação para as letras e para o jornalismo manifestou-se quando era bem jovem, tendo trabalhado em órgão da imprensa e lançado “Fontes Luminosas”, o seu primeiro livro, quando tinha 17 anos e residia em Recife. Em 1941 botou o pé na estrada e veio atrás de luz, do brilho e do espetáculo, migrando para cidade grande, para o Rio de Janeiro, então capital da República."

Excelente resenha de Aluízio Alves Filho no RoseLivros

sábado, 15 de setembro de 2007

O Diário de Fernando Meireles

Descobri no Mundo de K que F. Meireles está escrevendo um blog onde conta sobre as filmagens de Ensaio sobre a Cegueira, o Diário de Blindness. Blindness será o título do filme em inglês.
O blog é muito bom, ainda está bem no começo, já li todos os posts. Tenho a impressão de que vai dar um excelente filme, este é um dos meus livros preferidos de Saramago, outro é o Evangellho sobre Jesus Cristo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Nestlé pede, e prefeito piora a qualidade nutricional de alimento

Por solicitação da Nestlé, que queria participar de licitação, Prefeitura de São Paulo piorou a qualidade nutricional do alimento

Nutricionistas haviam previsto 7 kg de carne a cada 100 kg de sopa; com a mudança, administração passou a exigir só 0,5 kg

Matéria de José Ernesto Credendio e Alencar Izidoro, da reportagem local da Folha de São Paulo.


A pedido da Nestlé, a Prefeitura de São Paulo decidiu reduzir a qualidade nutricional da sopa que pretende distribuir em um programa que irá reunir pais e alunos aos sábados nas escolas e creches municipais.

A gestão Gilberto Kassab (DEM) diminuiu a quantidade de carne, frango e verdura exigida na sopa depois de um apelo feito pela multinacional durante uma consulta pública para a compra do produto.

A previsão das nutricionistas do município era que uma das sopas tivesse 7 kg de carne, 2 kg de cenoura e 3 kg de "outras" hortaliças (por 100 kg de sopa desidratada a ser distribuída).

Com a mudança feita diante da manifestação da Nestlé, a mesma sopa deverá ter só 0,5 kg de carne, 0,8 kg de cenoura e 1 kg de "outras" hortaliças.

A redução na quantidade de carne, frango e verdura exigida na sopa é condenada pela presidente da Associação Brasileira de Nutrição, Andrea Galante, que também contesta a escolha desse alimento para ser distribuído nas escolas municipais.

"Baixar a quantidade de verduras e hortaliças vai contra aquilo que preconiza a OMS [Organização Mundial da Saúde]. Uma maçã tem os mesmos nutrientes que uma porção dessa sopa, que ainda será servida em uma época de calor."

O edital prevê a compra de 750 toneladas de sopa desidratada por mês. O Sábado na Escola está previsto para começar no final de semana.

O TCM (Tribunal de Contas do Município), no entanto, determinou ontem a suspensão do pregão que ocorreria hoje para definir a fornecedora. Um dos motivos contestados pelo tribunal foi a exigência de que a entrega da sopa, com embalagem personalizada, começasse no dia 15, três dias depois do anúncio do resultado.

O TCM avaliou que a condição só poderia ser atendida por alguém que já tivesse pronta toda a infra-estrutura para distribuição, algo que abriria margem para direcionamento.


R$ 46 milhões

O TCM também considerou que a prefeitura precisa explicar a razão para a contratação de um único fornecedor do programa. Empresas menores alegam que apenas as grandes do segmento teriam condições de entregar a quantidade exigida.

A Nestléatualmente mantém contrato com a prefeitura para a distribuição de leite nas escolas , tendo pronta sua estrutura logística de entrega.

Tanto a multinacional como a gestão Kassab não quiseram se pronunciar ontem. O valor total do contrato para a compra da sopa não foi informado pela prefeitura. Só na semana passada, Kassab destinou R$ 46 milhões ao programa.

A prefeitura também atendeu a outro apelo da Nestlé: a inclusão de pimenta na sopa com carne, que é produzida pela multinacional.

A liberação foi considerada "estranha" pela Pink Alimentos, uma das concorrentes da licitação. Em quase quatro décadas fornecendo merenda escolar no país, a empresa afirma desconhecer outros casos de inclusão do produto. Nutricionistas consultadas pela Folha também disseram que a pimenta não agrega nenhum valor nutritivo à sopa.

Na sua solicitação para alteração do edital de compra da sopa, a Nestlé alegou que a redução dos componentes permitiria a participação na licitação dos maiores fabricantes do setor, que costumam trabalhar com menor proporção dos referidos nutrientes. Sugeriu, dessa forma, uma formulação mais próxima dos produtos vendidos por ela no varejo.

A Secretaria de Gestão, em resposta à solicitação da empresa, acata a sugestão "a fim de possibilitar a participação do maior número de participantes na licitação", conforme ata obtida pela reportagem.

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Retirei esta notícia do Síndrome de Estocolmo.


terça-feira, 11 de setembro de 2007

A. Huxley

Minha irmã gosta muito de Aldous Huxley, eu também gostei do pouco que li. Só que minha irmã não leu um dos livros mais conhecidos dele, Admirável Mundo Novo, fui, então à livraria procurar para dar para ela de presente. A vendedora nem precisou consultar o computador, disse que não tinha e que não tem sido reeditado, não vou achar em livrarias. Lá vou eu de novo vasculhar os sebos, mas é incrível que não se encontre um livro desses novinho para dar de presente. Estranho, pensei que o livro fosse bastante popular. Eu, hein?
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Daqui a algumas horas tomo o rumo de casa....Home sweet home.
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Imagem: Aldous Huxley

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ainda nas Minas Gerais

Andei vasculhando as estantes do meu irmão e descobri alguns dos meus livros que eu julgava perdidos. Na verdade eu não os julgava perdidos, sabia que estavam por aí. É bom reencontrar livros de vez em quando.
Está quente e seco por aqui, mas está bom, estou aproveitando bem. Não vi muitos amigos, basicamente os familiares.
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Minas lá vou eu....


Vou enfrentar muita estrada neste feriado, 1.000 kms. Ver papai, mamãe, irmão, irmã, sobrinha, amigos, papagaio. Bom feriado para vocês também.
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HISTÓRIAS DO RIO NEGRO


VERA DO VAL

O estilo é uma das grandes armas de Vera do Val neste livro. Aparentemente simples, sem grandes invenções, traz um clima regional forte e uma atmosfera de erotismo mesclado ao cotidiano dos povos ribeirinhos, o que torna sua fala encantada. O uso da linguagem criativa, a descrição psicossocial dos personagens, com toques de humor sutil e irônico mesclado com um lirismo amoroso e poético fazem de Histórias do Rio Negro um livro saborosamente brasileiro e especial.
Por: R$ 24,80ISBN: 9788560156436
Número de páginas: 168
Editora:
WMF MARTINS FONTES

18º CONCURSO DE CONTOS PAULO LEMINSKI

Inscrição: de 09 de junho a 18 de setembro de 2007.
Premiação: 20 de outubro de 2007.

1.O Concurso destina-se a todas as pessoas interessadas. Cada concorrente poderá participar com apenas um trabalho, inédito e de TEMA LIVRE, que ainda não tenha sido premiado em outro concurso.

2.Consideram-se inseridas as obras entregues sob protocolo ou enviadas pelos correios (em registro com A.R.), endereçadas à Unioeste/Campus de Toledo ou à Biblioteca Pública Municipal de Toledo.

2.1- Unioeste/Campus de Toledo/PR.
R. da Faculdade, 645 CEP 85903-000
Caixa Postal 250 - Toledo - PR

2.2- Biblioteca Pública Municipal de Toledo
Av. Tiradentes, 1165 CEP 85900-230
Toledo - PR

3.O conto deverá ser apresentado em 02 (duas) vias, em língua portuguesa ou espanhola, digitado em espaço 1,5 (um e meio), fonte Arial, tamanho 12 (doze), de um lado só do papel, com um mínimo de 02 (duas) e o máximo de 12 (doze) páginas.

4.Deverá constar, dentro do envelope que contém o trabalho, um outro envelope menor, contendo em seu interior uma folha na qual estejam o título do conto, pseudônimo, nome completo do autor, seu endereço, telefone, R.G., e-mail e grau de instrução. Na parte externa desse envelope, deverão constar apenas o pseudônimo e o título do conto.

5.A comissão julgadora será composta de 7 (sete) membros, de reconhecido nível intelectual, sendo pois sua decisão soberana e irrecorrível.


6. Premiação:
Primeiro prêmio
R$ 1.500,00 - (Hum mil e quinhentos reais)
Segundo prêmio
R$ 1.100,00 - (Hum mil e cem reais)
Terceiro prêmio
R$ 850,00 - (Oitocentos e cinqüenta reais)
Quarto prêmio
(Melhor Conto Toledano)
R$ 700,00 - (Setecentos Reais)

NOTA: A eventual premiação de trabalho que já tenha sido premiado em outro concurso implicará na obrigatoriedade de devolução do prêmio pelo respectivo candidato.
7.Os contos classificados serão publicados nos órgãos de imprensa da região e, posteriormente, publicados sob forma de livro reunindo os contos premiados e os que tenham recebido Menção Honrosa.
8.O resultado será divulgado na imprensa e na Internet, endereço: http://www.unioeste.br/ e http://www.toledo.pr.gov.br
9.O encaminhamento dos trabalhos na forma prevista neste regulamento implica na concordância com as disposições nele consignadas.
10.Para a devolução dos contos, as despesas de postagem serão de responsabilidade do solicitante, devendo para tanto enviar envelopes já selados, constando já os dados do destinatário. Os contos estarão à disposição do seu autor depois do resultado do concurso por um período de 30 (trinta) dias. Após este prazo, eles serão incinerados.
11.Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela Comissão Julgadora.