sexta-feira, 31 de agosto de 2007

voragem


Tanizaki nasceu em 24 de julho de 1886 em Tóquio, em 1968 recebeu o prêmio Nobel de literatura.
O primeiro livro que li deste autor foi Le Pied de Fumiko (O pé de Fumiko) que, parece, não foi traduzido para o português. Descobri o livro e o autor por mim mesma, passeando numa livraria de Bruxelas. Coisa rara e, de certo modo, prova de ignorância, descobrir um autor desta importância por si, tão tarde, depois de ter passado por um curso de Letras. Mas este é o fato, eu nunca tinha ouvido falar no nome de Tanizaki até aquele dia e foi com ele que começou o meu ‘ardor’ pelos autores japoneses. Acho que nenhum deles cairá nas minhas mãos por acaso, como Tanizaki. Ele ainda continua sendo um dos meus preferidos, li dele tudo o que pude encontrar até agora. Depois vieram muitos outros, li, sobretudo, Mishima e Kawabata.


Resenha minha no RoseLivros.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Então o tempo estava bom em Curitiba no último domingo, pegamos o cachorro, livros, pão, vinho, refrigerante...e fomos para o parque. E aí chegou a segunda fria e chuvosa. Esta cidade é mais incoerente que Bruxelas. Não há de ser nada, nessa brincadeira de frio já vi quatro bons filmes em casa: Gritos e sussurros (Bergman), It's All Gone Pete Tong Review, A Caminho de Kandahar e Paradise Now. Todos filmes que eu já deveria ter visto há muito tempo.
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domingo, 26 de agosto de 2007

Um ano de Curitiba...

Faz um ano. Já. Vim para Curitiba em julho do ano passado. Uma das coisas que mais ouvi, mesmo dos curitibanos, é que o curitibano é antipático, tem cara de poucas amigos...Não tive problemas, até agora, com esse 'espírito' do povo daqui. É verdade que, atualmente, vive em Curitiba gente de todo o Brasil e muitos estrangeiros também. Além disso, depois de tantos anos de Europa, sou escolada em temperamentos nem sempre muito amigáveis, alterações de humor, respostas diretas demais. Entra num ouvido e sai no outro.

Na verdade, uma das coisas que mais me chocou aqui na cidade foi o trânsito, ou melhor, não o trânsito em si que é até bem organizado com as vias rápidas, o que me choca é o comportamento dos motoristas. Não sei o porquê, mas eu esperava melhor, se o pedestre não tomar cuidado o motorista passa por cima e ainda o manda para a pqp. É horrível, como na maioria das cidades do Brasil. E buzinam, e buzinam, são muito estressados no trânsito. É um desses paradoxos, tirar carteira no Brasil é uma chateação, além de custar um bom dinheiro (não sei se é assim em todo estado, em Minas e no Paraná é um saco!) e depois os motoristas saem dirigindo nesta selvageria. Nos Estados Unidos (lá depende do estado) normalmente é muito fácil, fui lá no lugar onde se tira carteira uma vez, numa tarde fiz todos os exames e saí com minha carteira na mão. Apesar de ter muito mais carros nas ruas, o trânsito é organizado, ninguém ousa passar em alta velocidade na frente de uma escola ou ultrapassar um ônibus escolar... Enfim, defender o que seja dos Estados Unidos é se expor a apedrejamento público, mas o caso é que algumas coisas funcionam. Eu não acho certo essa exigência brasileira de x número de aulas de auto escola para depois jogar no trânsito motoristas que não respeitam pedestres e nem outros motoristas. Algo está errado.
Meu blá blá blá ficou meio confuso....
A conclusão é, até agora tudo vai bem com minha vida em Curitiba. Não existe cidade perfeita, assim como não existe ninguém perfeito.
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Junichiro Tanizaki no RoseLivros - Deux amours cruelles

domingo, 19 de agosto de 2007

Fiquei tantos dias sem atualizar este blog que cheguei a pensar: 'É uma boa oportunidade de acabar com isso!'Mas não acabei, here I am. Nem sei a razão, nem vou analisar muito agora. Não tenho mais contador, por um descuido eu o eliminei, depois não tive tempo (ou vontade) de colocá-lo de volta, deste modo, não sei quantas pessoas passam por aqui. Melhor assim, talvez.
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O nosso hóspede americano se foi, ficou conosco quatro meses, de modo que foi triste se despedir. Ele trabalha com cinema, roteiro, e fez um filme curto sobre a experiência dele no Brasil, levou na bagagem. Quem sabe no que vai dar?! Ele trabalhou muito nisso. É incrível o trabalho que pode dar um filme tão curto. Foi divertido, muito divertido ver e participar um pouco disso.

Outra coisa a respeito do 'hóspede americano', adora literatura e podíamos discutir por muito tempo sem aquele medo de aborrecer o outro. Vai me enviar P. Roth, Nabokov e outros tantos que quero ler em inglês.
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Continuo lendo...pelo menos isso. Lendo, dando aulas, escutando as mães de alunos falarem dos filhos gênios. Quase toda mãe tem um filho gênio. É incrível. Acredito que dentro de alguns anos o Brasil vai estar muito bem com todos estes cérebros trabalhando pelo país. Nem vou me preocupar mais.
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domingo, 5 de agosto de 2007

Revolver

Vi, no domingo passado, esta exposição no Museu Oscar Niemeyer. É muito interessante, vejam aqui uma explicação:

"Abrigados em uma grande maquete do Olho, de 4m por 1,70m, estão três esquilos da mongólia, a destruir os bonecos de papel machê e seus cinco delicados vestidos de papel vegetal, em tamanho miniaturizado de 30 cm. Nesse ambiente, a maquete do Olho repete-se outras duas vezes, uma dentro da outra."

As pessoas, eu também, paravam para observar esta exposição por muito tempo, era instigante. É só clicar aqui para ler mais sobre ela.

sábado, 4 de agosto de 2007

Akhenaton – o rei herege (Naguib Mahfuz)

O escriba Mirim-Mon, viajando com seu pai pelo Egito antigo, fica impressionado e intrigado ao ver as ruínas do que fora a cidade do ‘Rei herege’ e parte com algumas recomendações de seu pai, para tentar descobrir a verdade sobre esta cativante figura, o primeiro monoteísta da história. Para se aproximar da verdade escuta várias versões da mesma história, entrevista todos os que estiveram em contato com o faraó, do seu pior inimigo à sua mulher, a famosa Nefertit.

Resenha no RoseLivros.
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